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Famílias Acolhedoras participam de confraternização

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Na sexta-feira (29), o Serviço de Acolhimento Familiar, junto com a Secretaria da Família e Proteção Social, e com a parceria da Rua do Lazer e da Escola de Artes, promoveu um evento de confraternização com as famílias acolhedoras. O objetivo foi comemorar o sucesso desse serviço que permite que diversas crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência tenham experiências de cuidado e principalmente de afeto. Durante a programação teve almoço e diversas atividades de lazer e apresentações culturais, para que todos pudessem compartilhar dessa alegria e generosidade que é fazer parte do Família Acolhedora.

No município de Chapecó são 33 famílias que fazem parte desse serviço. Essas famílias se disponibilizam a acolher crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência que estão em medida de proteção ou situação de hipervulnerabilidade. De acordo com a Secretária da Família e Proteção Social de Chapecó, Ariete Lauxen, os acolhidos passam a residir e a participar do dia a dia da família, vivenciam a rotina e recebem os cuidados que necessitam. Em contrapartida o município auxilia com um subsídio mensal para manutenção dos acolhidos. “O ato de abrir as portas da própria casa e receber alguém em sua família, é um ato de amor, e isso é vivenciado diariamente no Serviço de Acolhimento Familiar”, comentou.

Algumas famílias compartilharam o sentimento de fazer parte desse serviço. Lorena e Sirlei, que acolhem em suas casas idosos e pessoas com deficiência há vários anos, afirmam que o sentimento é de amor. “Acolher é fazer o bem, acolher é transbordar de amor pelas pessoas que estão necessitando desse cuidado e afeto”, afirmou. Já Sirlei diz que fica feliz em ajudar o próximo. “Me sinto muito feliz em amar e acolher o próximo, é um sentimento muito bom, tanto para os acolhidos quanto pra nós que somos família e cuidamos deles”. Já Daiana que entrou no serviço neste ano é gratificante fazer parte. “Apesar de novata, ser Família Acolhedora é muito gratificante, eu amo cada uma das minhas acolhidas e me sinto muito feliz em ter elas em minha casa”, comentou.

Sidânia, que acolhe crianças e adolescentes há aproximadamente oito anos, revela que ser família acolhedora é uma troca. “Você dá tudo aquilo que você tem de experiência enquanto ser humano, enquanto pai, enquanto mãe e você recebe em troca amor, carinho, todos os dias. Ser família acolhedora é muito gratificante, aprendi muito e aprendo todos os dias, são crianças e adolescentes que vem de famílias diferentes, de lugares diferentes e você tem que encaixar elas na tua família, na tua rotina. Ser família Acolhedora é uma honra, e eu peço a Deus todos os dias pra que eu possa fazer a diferença na vida de cada um deles”, afirmou.

A integração entre as famílias, acolhidos e equipe técnica é o que faz com que essa modalidade, seja a forma mais qualificada de acolhimento. Esse evento, além de diversão, foi um momento das famílias e acolhidos partilharem da emoção que envolve esse ato tão significativo na vida de todos e reforçar o sucesso dessa parceria que transforma vidas.